7º Presidente
Manuel Teixeira Gomes
O novo Presidente da República tomou posse em 6 de Outubro desse ano, depois de ter prestado juramento de fidelidade à Constituição, perante o mesmo Congresso.
De início, com o objectivo de se inteirar dos problemas, pede a António Maria da Silva para prosseguir no Governo, ao mesmo tempo que convida Afonso Costa. Depois deste ter, finalmente, declinado o convite, recomeçou a dança dos executivos.
O de Ginestal Machado dura um mês e três dias, o de Álvaro de Castro, seis meses e dezanove dias, quatro meses e onze dias o de Alfredo Rodrigues Gaspar, que terminará a 22 de Novembro de 1924, abrindo uma crise geral que só terminará com a queda da I República. Os dois meses e vinte e três dias de José Domingos dos Santos, os quatro meses e meio de Vitorino Guimarães, os trinta e um dias de António Maria da Silva, e os quatro meses e meio de Domingos Pereira, só vêm confirmar o ambiente de perturbação existente.
Perante o quadro de efervescência política, social e militar, se nos lembrarmos das greves e das tentativas de tomada do poder, de que são exemplo os acontecimentos militares de 18 de Abril de 1925, Teixeira Gomes sentindo, por um lado, que as forças republicanas estão cada vez mais isoladas e desunidas, e, por outro, que não dispõe de poderes para poder intervir no quadro legal imposto pela Constituição, resigna do seu mandato, em 11 de Dezembro de 1925.
Em 17 de Dezembro, embarca no paquete grego Zeus, não regressando mais em vida a Portugal.
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