17/05/2009

Da Serra Leoa ao Cabo da Boa Esperança

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Depois da morte do Infante D. Henrique, o rei D. Afonso V entregou a exploração da costa africana a um rico burguês, Fernão Gomes. Este comprometia-se a descobrir, por ano, cerca de cem léguas de costa em troca do direito de comerciar naquela zona. D. Afonso V, por influência da nobreza, preferiu combater os Mouros no Norte de África.

Mas D. João II, seu filho, apercebendo-se das grandes riquezas da costa africana (ouro, escravos, marfim) deu grande impulso às descobertas marítimas, passando a dirigi-las.

O grande objectivo era descobrir a passagem para o Oceano Índico para alcançar a Índia - local de origem das especiarias. Foi Bartolomeu Dias, em 1488, quem dobrou pela primeira vez o Cabo das Tormentas, depois chamado da Boa Esperança.

ano
terra descoberta
descobridor

1471
Mina
marinheiros ao serviço de Fernão Gomes

1471-72
S. Tomé e Príncipe
João de Santarém, Pedro Escobar, Fernão Pó

1474
Cabo de Santa Catarina
marinheiros ao serviço de Fernão Gomes

1482
Foz do rio Zaire
Diogo Cão

1485-86
Serra Parda
Diogo Cão

1488
Cabo da Boa Esperança
Bartolomeu Dias

CABO

A passagem do Cabo da Boa Esperança

"... e vieram a dar com o maior cabo que no mundo se descobriu (...)

Ora foram tão cruas as tempestades que os nossos padeceram, que a cada passo perdiam esperanças de salvamento: donde veio porem-lhe o nome de Cabo das Tormentas.

Assim que o dobraram e o assinalaram, voltaram para trás. Logo que ao senhor rei D. João foi explicado o feito, ficou tão alvoroçado que dava já por aberta a estrada para a Índia; e, comovido do feliz acontecimento, lhe impôs o nome de Cabo da Boa Esperança.

A dificuldade em passar este cabo, que marca a transição do Atlântico para o Índico, alimentou a lenda do gigante Adamastor, cantada por Luís de Camões e Fernando Pessoa.

ADAMASTOR

Adamastor

Não acabava, quando uma figura

se nos mostra no ar, robusta e válida,

de disforme e grandíssima estatura;

o rosto carregado, a barba esquálida,

os olhos encovados, e a postura

medonha e má e a cor terrena e pálida;

cheios de terra e crespos os cabelos,

a boca negra, os dentes amarelos.

Luís de Camões, Os Lusíadas,

canto V, estrofe 39

O mostrengo que está no fim do mar

Na noite de breu ergueu-se a voar;

À roda da nau voou três vezes,

Voou três vezes a chiar,

E disse: «Quem é que ousou entrar

Nas minhas cavernas que não desvendo,

Meus tectos negros do fim do mundo?»

E o homem do leme disse, tremendo:

«El-rei D. João Segundo!»

Fernando Pessoa, Mensagem

9 comentários:

  1. eu adorei tinha tudo o que eu precisava

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    1. pois pois...
      vai massé chupar alguma pita...

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    1. a sério?
      porcaria é a tua merda boi/vaca.
      voces soindes uns idiotas!!!

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  3. eu té tirei duas fotos para um trabalho mas não serviu de muito

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    1. pois, talvez se fosses inteligente servia-te de alguma coisa...
      vai cagar seu/sua defeciente.
      e chupa a piça de algum gajo.

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  4. ke puta de merda de site toda a gente ve isso kem escreveu o 1º comentário tb é uma puta e vaca e o caralho mais velho e o 2º e o 3º é ke sabem o ke isto vale ke é uma merda

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    1. Idioooooooootaaaaaaaa!!

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    2. E tu para de te queixar e vai lamber um cu ou fazer sexo com um porco macho.

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