Depois da morte do Infante D. Henrique, o rei D. Afonso V entregou a exploração da costa africana a um rico burguês, Fernão Gomes. Este comprometia-se a descobrir, por ano, cerca de cem léguas de costa em troca do direito de comerciar naquela zona. D. Afonso V, por influência da nobreza, preferiu combater os Mouros no Norte de África.
Mas D. João II, seu filho, apercebendo-se das grandes riquezas da costa africana (ouro, escravos, marfim) deu grande impulso às descobertas marítimas, passando a dirigi-las.
O grande objectivo era descobrir a passagem para o Oceano Índico para alcançar a Índia - local de origem das especiarias. Foi Bartolomeu Dias, em 1488, quem dobrou pela primeira vez o Cabo das Tormentas, depois chamado da Boa Esperança.
ano
terra descoberta
descobridor
1471
Mina
marinheiros ao serviço de Fernão Gomes
1471-72
S. Tomé e Príncipe
João de Santarém, Pedro Escobar, Fernão Pó
1474
Cabo de Santa Catarina
marinheiros ao serviço de Fernão Gomes
1482
Foz do rio Zaire
Diogo Cão
1485-86
Serra Parda
Diogo Cão
1488
Cabo da Boa Esperança
Bartolomeu Dias
A passagem do Cabo da Boa Esperança
"... e vieram a dar com o maior cabo que no mundo se descobriu (...)
Ora foram tão cruas as tempestades que os nossos padeceram, que a cada passo perdiam esperanças de salvamento: donde veio porem-lhe o nome de Cabo das Tormentas.
Assim que o dobraram e o assinalaram, voltaram para trás. Logo que ao senhor rei D. João foi explicado o feito, ficou tão alvoroçado que dava já por aberta a estrada para a Índia; e, comovido do feliz acontecimento, lhe impôs o nome de Cabo da Boa Esperança.
A dificuldade em passar este cabo, que marca a transição do Atlântico para o Índico, alimentou a lenda do gigante Adamastor, cantada por Luís de Camões e Fernando Pessoa.
Adamastor
Não acabava, quando uma figura
se nos mostra no ar, robusta e válida,
de disforme e grandíssima estatura;
o rosto carregado, a barba esquálida,
os olhos encovados, e a postura
medonha e má e a cor terrena e pálida;
cheios de terra e crespos os cabelos,
a boca negra, os dentes amarelos.
Luís de Camões, Os Lusíadas,
canto V, estrofe 39
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-rei D. João Segundo!»
Fernando Pessoa, Mensagem
eu adorei tinha tudo o que eu precisava
ResponderEliminarpois pois...
Eliminarvai massé chupar alguma pita...
Que porcaria de site!
ResponderEliminara sério?
Eliminarporcaria é a tua merda boi/vaca.
voces soindes uns idiotas!!!
eu té tirei duas fotos para um trabalho mas não serviu de muito
ResponderEliminarpois, talvez se fosses inteligente servia-te de alguma coisa...
Eliminarvai cagar seu/sua defeciente.
e chupa a piça de algum gajo.
ke puta de merda de site toda a gente ve isso kem escreveu o 1º comentário tb é uma puta e vaca e o caralho mais velho e o 2º e o 3º é ke sabem o ke isto vale ke é uma merda
ResponderEliminarIdioooooooootaaaaaaaa!!
EliminarE tu para de te queixar e vai lamber um cu ou fazer sexo com um porco macho.
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